segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Observação sobre a foto de capa, acima. Uma possível explicação para as assinalações ditas como inscrição.


 Note-se que na mesma faixa, e  seguindo para o outro lado da garganta, indo em direção à mesa (lado esquerdo) , vemos blocos soltos , fragmentados por linhas horizontais e verticais, tal com são as  que formam a” inscrição”.  Uma observação cuidadosa vai mostrar que tudo parece fazer parte de uma mesma situação.  Todo o topo da montanha é composto por um chapadão de granito , fruto de um ultimo derrame de magma, incluindo a cabeça  mas  por algum motivo geológico a decomposição deste chapadão acelerou-se muito mais do lado esquerdo, onde se nota a acelerada erosão que já comeu grande parte da mesa , enquanto o bloco da direita se mantem mais inteiro( a Cabeça). Entretanto o que vemos na decomposição dos blocos da esquerda,  é o que vai acontecer no futuro com o grande bloco que forma a Cabeça, decomposição em boulders, e desmonte lento. Já a parte da face está exatamente situada onde começa o material mais fraco. A partir das sobrancelhas é o gnaisse, a rocha mais antiga, e em teoria mais fácil de trabalhar, caso tenha sido. Ressalto que se a “inscrição”  não é antrópica, a face gera muitas duvidas de que ali não tenha havido , além da erosão, uma intervenção humana muito bem aproveitada. Não confundamos alhos com bugalhos.    

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