Observação sobre a foto de capa, acima. Uma possível explicação para as assinalações ditas como inscrição.
Note-se que na mesma
faixa, e seguindo para o outro lado da
garganta, indo em direção à mesa (lado esquerdo) , vemos blocos soltos ,
fragmentados por linhas horizontais e verticais, tal com são as que formam a” inscrição”. Uma observação cuidadosa vai mostrar que tudo
parece fazer parte de uma mesma situação. Todo o topo da montanha é composto por um chapadão
de granito , fruto de um ultimo derrame de magma, incluindo a cabeça mas por
algum motivo geológico a decomposição deste chapadão acelerou-se muito mais do
lado esquerdo, onde se nota a acelerada erosão que já comeu grande parte da
mesa , enquanto o bloco da direita se mantem mais inteiro( a Cabeça).
Entretanto o que vemos na decomposição dos blocos da esquerda, é o que vai acontecer no futuro com o grande
bloco que forma a Cabeça, decomposição em boulders, e desmonte lento. Já a parte
da face está exatamente situada onde começa o material mais fraco. A partir das
sobrancelhas é o gnaisse, a rocha mais antiga, e em teoria mais fácil de trabalhar,
caso tenha sido. Ressalto que se a “inscrição” não é antrópica, a face gera muitas duvidas
de que ali não tenha havido , além da erosão, uma intervenção humana muito bem
aproveitada. Não confundamos alhos com bugalhos.
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